quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Assim sendo...

Tem coisas que não compreendo, tão curtas, tão doces como um sonho bom...
Eu acordo de novo e vejo que as coisas parecem ser outras, nossa por quanto tempo eu durmi?
Eu queria durmir de novo, queria sonhar de novo, mas ouço o chamado da realidade, estridente no meu frágil tímpano, quase rompo de sons e gritos adormecidos.
Enfim, certas coisas não precisam de compreensão, a vida pede pela praticidade de um coração gelado, que não reconhece verão ou inverno, menos ainda o perfume da primavera ou o vento amigável de um outono.
Sou eu mesmo de novo?
Não existe isso pra mim, cada versão minha, mutante, mutável, é onde me reconheço:
Em todas as faces de espelhos quebrados, em todas elas que não me trazem má sorte...
Minha sorte é sempre a mesma e é só minha, a mim pertence e a minha lei obedece, será com ela que me guiarei, entre noites escuras ou dias claros, ao lado de gatos pretos ou pardos.
Floresci assim, fazer o quê?

2 comentários:

  1. Pulando de blog em blog, caí no teu!
    E, putz - bem redigido, curti a idéia!
    Acho que se fosse usar uma trilha, seria "As quatro estações de verdi".
    As vezes nos sentimos confusos, e putz - é complicado recomeçar.
    Te add?Sem problemas?
    Beijos.

    Ps.: Meu nome é Thalles(Cazú), Prazer!

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  2. Que belo texto Ivy : " Estridente no meu frágil tímpano, quase rompo de sons e gritos adormecido". Muito bonito. Cara amiga,a nossa sorte a nós nos pertence, porque somos nós que a construímos. BEijos!! TE adoro!

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